Montar a decoração é uma atividade prazerosa e que exige uma certa dose de paciência, e ao tentar adequar os espaços e combinar todos aqueles elementos que tem tudo a ver com a sua personalidade é comum se deparar com algumas dúvidas. Para te ajudar a acertar em cheio (além de deixar de lado a insegurança), o blog responde as mais frequentes.
A madeira dos móveis deve combinar com a do piso?
Quando o piso é de madeira é comum ficar na dúvida na hora de escolher os móveis – mas, acredite, nem tudo precisa “combinar”. “As madeiras não precisam ser as mesmas, pelo contrário. Às vezes é bacana realmente destoar e trazer outros materiais para dar personalidade. Se você tem um piso de taco, por exemplo, ele pode virar um destaque, compondo o restante do ambiente com madeira mais clara ou mais escura sem nenhum problema. O piso deve ser encarado como uma base neutra, e os móveis é que devem seguir a mesma linguagem e ter um mesmo tipo de madeira para não criar uma ideia de divisão – que reparte e diminui um ambiente”, explica a designer de interiores Fabiana Visacro.
Como posso aproveitar o vão embaixo da escada?
O vão da escada não precisa ser um espaço perdido, com um pouco de criatividade é possível torná-lo útil e, claro, agradável aos olhos. “Se a escada não é vazada você pode adequar esse cantinho à sua rotina. Ele pode virar uma biblioteca, um local para leitura, uma adega ou até mesmo um pequeno escritório para trabalhar ou estudar. Quando ela é vazada o local costuma receber mais poeira, então o melhor é fazer um jardim bacana ou colocar vasos de alturas e com plantas diferentes para ornamentar”, indica.
Como ter certeza de que escolhi a cor certa para a parede?
Apesar de paredes brancas serem a escolha principal, trazer cores dá mais personalidade e deixa os ambientes com um toque especial – no entanto, a cor na amostra nem sempre sai como esperado. “É sempre indicado comprar uma latinha pequena de tinta, a menor que encontrar, para fazer um teste em uma pequena área. A iluminação do ambiente muda a percepção da cor e precisamos sentir como ficará no espaço”, alerta.
Gosto de estilos diferentes, como combiná-los sem ficar exagerado?
É muito comum gostar de dois ou mais estilos, e isso não precisa ser um problema: “É bacana misturar, mas para não errar é preciso priorizar um deles e tornar o outro secundário. Se você quer um ambiente bem moderno e descolado, mas também gosta de um toque clássico, esse moderno virá nas paredes e móveis. O outro estilo estará pincelado em elementos menores. O resultado é bonito e equilibrado”.
Como saber se o quadro combina com minha decoração?
As obras de arte ajudam a dar mais charme e completar o ambiente, e, ao contrário do que se imagina, as cores não precisam combinar com as que você já tem no ambiente. “Não existe essa obrigatoriedade. O mais importante é pensar na imagem que você quer passar, porque podemos trabalhar muito além da cor – com a moldura e o desenho em si. Não se importante tanto em equilibrar a cartela de cores, e sim em encontrar a linguagem certa, com figuras que representem o que é dominante na sua sala (clássico, moderno, romântico, etc). Também é importante que o quadro seja proporcional ao seu espaço, seja fazendo uma composição com quadros menores ou com uma grande peça que será destaque – ela nunca pode dar a sensação de que a parede é pequena demais ou grande demais”, aponta.
Existe altura certa para pendurar quadros?
De maneira geral, é recomendado pendurar os quadros a uma distância de 1,50 m a 1,60 m do chão até o eixo (ou seja, o centro do quadro), principalmente se ele estiver acima de um sofá ou poltrona. Desta forma, a visualização é feita de maneira confortável. Já se o pé direito é alto, você pode escolher peças bem alongadas para dar a sensação de equilíbrio (embora a altura do eixo permaneça a mesma).